terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Memorias Postumas Brás Cubas




Memórias póstumas de Brás Cubas é um romance do escritor brasileiro Machado de Assis, considerado divisor de águas em sua carreira. O livro costuma ser associado à introdução do Realismo no Brasil. É narrado em primeira pessoa pelo personagem Brás Cubas, que em tom irônico e sarcástico, descreve sua biografia e suas obras.

Uma das mais populares obras do autor, o romance Memórias Póstumas de Bras Cubas foi publicado originalmente como um folhetim, em 1880, em capítulos, como na Revista Brasileira. Em 1881, saiu em livro causando espanto à crítica da época, que se perguntava se o livro tratava-se de fato de um romance: a obra era extremamente ousada do ponto de vista formal, surpreendendo o público até então acostumado à tradicional fórmula romântica. É narrada pelo defunto Brás Cubas, que escreve a própria biografia a partir do túmulo (sendo, portanto, segundo o próprio, não um autor-defunto, mas o primeiro defunto-autor da história, que é caracterizado por ter morrido e depois escrito, diferente do outro que foi escritor depois morreu). Começa suas memórias com uma dedicatória que antecipa o humor negro e a ironia presente em todo o livro: Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico com saudosa lembrança estas Memórias Póstumas. Brás Cubas também expressa o humor negro quando diz que a obra foi escrita com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, no "Ao leitor".



Com este livro Machado de Assis recebeu o premio magnum opus.

Magnum opus, em latim, significa grande obra. Refere-se à melhor, mais popular ou renomada obra de um artista. Por exemplo, Os Sertões é a magnum opus de Euclides da Cunha, O Príncipe é a de Nicolau Maquiavel, e A Torre Negra é a de Stephen King; assim como a ópera O Guarani é a de Carlos Gomes, Deus e o Diabo na Terra do Sol é a magnum opus do cineasta Glauber Rocha, e Os Lusíadas a de Luís Vaz de Camões

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